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24/11/2020

Cirurgia inovadora para doença hemorroidária 

Equipe multidisciplinar do Hospital Mãe de Deus liderada pela proctologista do Corpo Clínico do Hospital, Dra. Marlise Mello Cerato Michaelsen.
Equipe multidisciplinar do Hospital Mãe de Deus liderada pela proctologista do Corpo Clínico do Hospital, Dra. Marlise Mello Cerato Michaelsen.

O tratamento cirúrgico da doença hemorroidária ainda é um dilema. Ao longo dos anos, novas técnicas foram desenvolvidas levando à uma menor taxa de dor pós-operatória. Independente da técnica, o paciente sempre apresentou dor e uma recuperação mais demorada em função das feridas. “Geralmente, os pacientes têm muito medo de fazer o procedimento em função da recuperação”, relata a proctologista do Corpo Clínico do Hospital Mãe de Deus, Dra. Marlise Mello Cerato Michaelsen. 

Durante muitos anos, a técnica cirúrgica para retirada de hemorroidas era feita pela técnica excisional tradicional, com grampeador ou com um aparelho italiano, o THD. Há algum tempo, este aparelho deixou de ser distribuído no Brasil, e agora uma nova alternativa brasileira foi lançada no mercado. “Trata-se de um anuscópio, com uma estrutura que possui um dispositivo de LED, facilitando a visualização das hemorroidas. Este aparelho, assim como acontecia com o THD, permite a desarterilização e mucopexia. Através deste anuscópio é introduzido um cateter fino com um doppler na extremidade que encostamos na hemorróida e localizamos o vaso, a partir daí fazemos a desarterilizaçao seletiva e, após isto, a mucopexia, sendo realizado um tratamento mais direcionado e individualizado”, explica Dra Marlise.

Na última semana, a proctologista recebeu o cirurgião do Hospital Nove de Julho, de São Paulo, Dr. Mateus Rotta, para realizar este procedimento inovador e inédito no estado do Rio Grande do Sul. “A cirurgia foi um sucesso e o paciente foi embora após recuperação anestésica. Com certeza foi o primeiro de muitos casos que iremos receber”, destaca Dra. Marlise. 

A proctologista do Corpo Clínico do Hospital Mãe de Deus, Dra. Marlise Mello Cerato Michaelsen, e o cirurgião do Hospital Nove de Julho, de São Paulo, Dr. Mateus Rotta.

A base do tratamento é a desarterialização e mucopexia, que diminui a drenagem de sangue para as veias e reverte o processo, reestabelecendo a anatomia do canal anal. Como o procedimento é feito todo dentro do canal anal, em geral os pacientes não ficam com nenhuma ferida pós-operatória e, consequentemente, sem dor. “O que ocorre é uma sensação de evacuação incompleta, um leve desconforto que passa com analgésicos comuns, mas dor, que é a principal queixa, não é observada. É um tratamento que resolve o problema do paciente com doença hemorroidária, com uma recuperação mais rápida, em uma semana podendo retomar as atividades normais”, conclui Dra. Marlise. 

Principais vantagens:

- Sem dor, somente desconforto leve
- Recuperação rápida
- Procedimento personalizado
- Reestabelecimento da anatomia do canal anal

Para mais informações entre em contato pelo 3230-2507.