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05/06/2025

Médicos do Hospital Mãe de Deus realizam Ação Zero Fumo de combate ao tabagismo

Ação Zero Fumo


Médicos do Hospital Mãe de Deus se uniram para fortalecer a cultura de fumo zero da instituição e incentivar colaboradores fumantes a darem o primeiro passo rumo a uma vida sem o cigarro. Ao longo da manhã do dia 31 de maio, colaboradores foram atendidos gratuitamente por médicos pneumologistas do HMD.

O Dr. Frederico Krieger Martins, cirurgião torácico, foi o idealizador da ação, motivado pelo convívio com colegas fumantes:

“Há muitos profissionais da área da saúde que fumam. São colegas que conhecem e veem de perto os riscos que o tabagismo traz à saúde, mas que, mesmo assim, mantêm o hábito. A intenção é mostrar que existem possibilidades e que estamos aqui para ajudá-los a reconhecer a dependência e iniciar o caminho para uma vida sem o tabaco.”

Participaram da ação os cirurgiões torácicos Frederico Krieger Martins e Guilherme Augusto Oliveira, além das pneumologistas Samanta Madeira de Oliveira e Cynthia Rocha Dullius.

Luana da Silva Ribeiro, líder de recepção do CDI, é fumante há mais de 30 anos, quando o hábito ainda era socialmente aceito. Fumar era algo compartilhado entre amigos e familiares, que, ao longo do tempo, deixaram o vício. Luana decidiu participar da ação como uma nova tentativa de parar de fumar, pois hoje se vê muito dependente do cigarro e não deseja mais manter o hábito.

Karine Nunes Pinto, do CAPS AD IV Centro Céu Aberto, também compareceu. Já tentou parar de fumar algumas vezes ao longo de 30 anos de vício, mas nunca com acompanhamento médico. Participou da ação com o objetivo de seguir o protocolo e as orientações fornecidas pelos médicos, pois percebeu que o vício já não traz prazer, apenas desconfortos, como náuseas.

Durante os atendimentos, os médicos ofereceram orientações, prescreveram medicações e entregaram uma cartilha com informações sobre cessação do tabagismo.

 

Tabagismo no mundo


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é reconhecido como uma doença crônica, causada pela dependência da nicotina presente nos produtos à base de tabaco. A OMS aponta que o tabaco provoca a morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano no mundo.

A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), adotada pela Assembleia Mundial da Saúde em 2003, entrou em vigor em 2005. A CQCT é o primeiro tratado internacional de saúde pública da história da OMS e representa a resposta dos 192 países signatários à crescente epidemia do tabagismo global.

O objetivo da CQCT é proteger as gerações presentes e futuras das consequências devastadoras do consumo de tabaco e da exposição à sua fumaça, nos âmbitos sanitário, social, ambiental e econômico. O tratado prevê a adoção de medidas intersetoriais em áreas como propaganda, publicidade, patrocínio, advertências sanitárias, tabagismo passivo, tratamento de fumantes, combate ao comércio ilegal, e políticas de preços e impostos.

Todas as unidades hospitalares da AESC seguem o princípio 01 das diretrizes do artigo 8º da CQCT, que determina a adoção de medidas eficazes para garantir ambientes 100% livres da fumaça do tabaco. Por isso, não há espaços como “fumódromos” ou áreas próximas às instituições onde seja permitido fumar.