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Voltar para a listagem15/03/2018
De cada 100 mulheres brasileiras com câncer de mama, 10 a 15 tem uma forma hereditária da doença, causada principalmente por uma mutação genética herdada. Mulheres que nascem com mutações em genes de predisposição possuem chances de 80% até 90% de desenvolver o câncer. Uma das principais alternativas para a identificação deste grupo de pacientes é a avaliação genética em que um especialista analisa a história pessoal e familiar da doença em um processo chamado aconselhamento genético. Quando há uma suspeita de câncer hereditário, esta pode ser confirmada pelo teste genético ("mapeamento genético"). Este método permite estabelecer quem tem maior risco genético e, assim, oferecer estratégias de acompanhamento e tratamento por este risco, bem como orientar medidas de prevenção, conforme a médica geneticista do Hospital do Câncer Mãe de Deus, Dra. Patrícia Prolla. A identificação de um caso suspeito parte do próprio médico da paciente, que deve estar atento a características que sugerem a predisposição hereditária, como idade precoce ao diagnóstico de câncer e presença de outros casos na família. O próximo passo é o encaminhamento ao especialista em oncogenética, o qual irá realizar o aconselhamento genético e, quando necessário, indicar o teste genético. A avaliação por especialista em oncogenética é disponibilizada pelo Hospital do Câncer Mãe de Deus.