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31/07/2025

Câncer de Adrenal: entenda os sintomas, diagnóstico e tratamento

Você sabia que existe um tipo de câncer que afeta as glândulas adrenais, pequenas estruturas localizadas acima dos rins? O câncer de adrenal, embora raro, pode ser grave e merece atenção. Neste artigo, o Núcleo de Uro-Oncologia do Hospital Mãe de Deus esclarece os pontos mais importantes sobre essa condição. 

 

O que é o câncer de adrenal? 

O câncer de adrenal ocorre quando células anormais crescem em uma ou ambas as glândulas adrenais (também chamadas de suprarrenais). Essas glândulas desempenham um papel crucial no corpo, sendo responsáveis pela produção de hormônios essenciais, como adrenalina, cortisol e aldosterona.

Quando há um crescimento descontrolado de células, a função hormonal pode ser comprometida, gerando diversos sintomas. 

 

Quais são os sintomas? 

Os sintomas do câncer de adrenal variam bastante e, muitas vezes, não são específicos. Em grande parte dos casos, o tumor é descoberto por acaso, durante exames de imagem (como tomografias ou ultrassons) realizados por outros motivos, pois não apresentam sintomas no início. 

Quando o tumor produz hormônios em excesso, podem surgir mudanças visíveis no corpo, como: 

  • Ganho de peso rápido, especialmente no rosto e no tronco; 
  • Pressão alta difícil de controlar, mesmo com medicação; 
  • Fraqueza muscular;
  • Excesso de pelos no rosto e corpo; 
  • Alterações no ciclo menstrual (em mulheres) ou impotência sexual (em homens); 
  • Ansiedade, nervosismo ou batimentos cardíacos acelerados
  • Percepção de uma massa abdominal (caroço ou inchaço na região do abdômen); 
  • Dor abdominal ou nas costas, que pode estar correlacionada com a pressão alta. 

 

O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento 

O câncer de adrenal é um tumor potencialmente agressivo e que costuma ser silencioso em seus estágios iniciais. Para confirmar a presença de um tumor na adrenal, o médico pode solicitar os seguintes exames: 

  • Exames de sangue e urina: medem os níveis de hormônios produzidos pela adrenal, como cortisol e catecolaminas; 
  • Tomografia computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM): permitem visualizar o tamanho e a localização do tumor. Tumores maiores que 4 centímetros geralmente indicam uma maior probabilidade de serem malignos e, por isso, costumam ser ressecados cirurgicamente; 
  • Biópsia: em casos específicos, pode ser necessária a retirada de uma pequena amostra do tecido para análise em laboratório. 

 

Quais as opções de tratamento para o câncer de adrenal? 

O tratamento do câncer de adrenal depende do tipo e do estágio do tumor. As principais opções incluem: 

  • Adrenalectomia: é o tratamento mais comum e consiste na cirurgia para remover a glândula adrenal afetada; 
  • Medicamentos: podem ser utilizados para controlar a produção excessiva de hormônios, aliviando os sintomas; 
  • Quimioterapia ou Radioterapia: em casos mais avançados, quando o câncer se espalhou (forma metastática), essas terapias podem ser indicadas para controlar a progressão da doença. 

O câncer de adrenal é raro, mas pode apresentar grande gravidade. É importante ressaltar que, na maioria das vezes, os tumores que surgem nas adrenais são benignos (não cancerosos), como os adenomas. No entanto, quando os tumores são malignos (cancerosos), podem crescer rapidamente e, em alguns casos, se espalhar para outras partes do corpo (metástase). Tanto os tumores malignos quanto os benignos que produzem excesso de hormônios devem ser removidos cirurgicamente. 

 

Se você tem dúvidas ou suspeitas sobre o câncer de adrenal, agende uma consulta com nossos especialistas. O Núcleo de Uro-Oncologia do Hospital Mãe de Deus está à disposição para oferecer o diagnóstico e tratamento adequados. 

 

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