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Voltar para a listagem06/07/2022
O tendão de Aquiles é reconhecido por sua resistência, sendo considerado o mais forte do corpo humano. Em atletas de esportes de impacto e impulsão, como vôlei e basquete, ele é muito exigido e, por isso, as lesões envolvendo rupturas não são incomuns. Esse foi o caso do jogador da seleção brasileira de vôlei, Alan Souza, que sofreu a lesão na Bulgária, durante partida do Brasil pela Liga das Nações, e procurou o Hospital Mãe de Deus para realizar o seu tratamento. O procedimento foi feito pelo traumatologista e ortopedista do Corpo Clínico do HMD, Dr. José Sanhudo, pelo médico do atleta, Dr. Roberto Zambelli e pelo Dr. Thales Ilha.
“No final de 2021, sofri uma lesão osteocondral no pé esquerdo. Com o passar do tempo, ela foi piorando. Eu estava na Rússia, acabei rescindindo o contrato, voltei para o Brasil, fiz a primeira cirurgia, correu tudo bem. Em seis meses me recuperei, voltei para seleção Brasileira este ano, estava jogando na Bulgária e rompi o tendão de Aquiles”, resume Alan, que em menos de 24 horas após a cirurgia, conta sua história com um sorriso no rosto e a certeza da recuperação.
O procedimento foi um sucesso: “Dr. Zambelli, em parceria com Dr. Sanhudo, achou que o Hospital Mãe de Deus seria o lugar ideal para o meu procedimento. Agora, que deu tudo certo e fui muito bem atendido aqui, tenho a certeza de que vim para o lugar certo mesmo”, relata Alan.
A lesão e a recuperação
A impulsão, tão necessária durante os saques, as subidas na barreira e nos ataques do vôlei, causa grande tensão para o tendão de Aquiles. Esse esforço, aliado com alguma degeneração do local, é responsável pela ruptura. Na cirurgia, a equipe reconstitui o tendão a partir de uma sutura, utilizando técnicas de costura específicas e próprias para esse tipo de lesão.
A recuperação completa, com o retorno as atividades, leva entre quatro e seis meses. Nesse período, é importante seguir todas as orientações e não pular etapas, permitindo uma cicatrização adequada e completa, e minimizando as complicações.
“Essa é uma lesão séria para atletas de alta performance. Além da cirurgia, que requer uma equipe experiente nos detalhes de reparo de lesão e da tensão original do tendão, é essencial seguir um protocolo de reabilitação muito criterioso. Nesses casos, o respeito às fases da recuperação é fundamental, almejando uma melhora gradativa até alcançar o mesmo desempenho esportivo pré-lesão”, explica o Dr. Sanhudo, que é especialista nessa área e já fez o mesmo tipo de procedimento em outros atletas de alto nível, especialmente jogadores de futebol.