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10/02/2020

MARCAPASSO FISIOLÓGICO: UMA NOVA FORMA DE ESTIMULAR O CORAÇÃO

[caption id="attachment_1627" align="alignnone" width="730"] Dr. Eduardo Bartholomay, Cardiologista do Corpo Clínico do Hospital Mãe de Deus | Foto: Silvana Schimdt (Comunicação Corporativa)[/caption] Com o passar do tempo, a tecnologia do marcapasso evoluiu rapidamente, as baterias que antigamente duravam apenas meses, agora podem durar mais de 10 anos, o tamanho dos dispositivos diminuiu, assim como os materiais utilizados. Entretanto, nenhum marcapasso foi capaz de estimular com a perfeição da natureza, assim muitos pacientes acabam desenvolvendo doenças como a insuficiência cardíaca, pela contração não natural gerada pelo marcapasso. Recentemente, essa história vem sendo modificada, ao invés de estimular o coração diretamente no músculo cardíaco, porque não utilizar a própria natureza para estimular com perfeição o coração? Surge o marcapasso fisiológico. “O conceito é simples, implantar o eletrodo (fio do marcapasso) direto no sistema de condução cardíaco, utilizando a ampla rede do sistema de condução natural para propiciar uma estimulação fisiológica do músculo cardíaco. A ideia, já existia desde os anos 70; porém, não havia tecnologia para isso. Mais recentemente estudos foram sendo realizados e, provavelmente, essa será a forma moderna de estimular o coração.”, destaca Dr. Eduardo Bartholomay. O Hospital Mãe de Deus vem sendo um percursor na técnica, tendo uma das maiores séries da América Latina nesse tipo de procedimento. “Mais de 60 casos foram realizados e os resultados são entusiasmantes, sendo que a maior parte dos dispositivos atualmente são implantados com essa técnica”, completa. [caption id="attachment_1628" align="alignnone" width="1134"] Dr. Eduardo Bartholomay durante procedimento| Foto: Silvana Schimdt (Comunicação Corporativa)[/caption] E o custo disso? Quando falamos de novas técnicas cirúrgicas e tecnologias, automaticamente a palavra custo se acrescenta à formula. Porém, o marcapasso fisiológico tem um custo semelhante ao marcapasso normal e custa cerca de 400% menos que um ressincronizador cardíaco, dispositivo que melhor simulava a estimulação fisiológica, agora obtida com maior perfeição.