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04/03/2024

Obesidade: entenda o que é e quais são os principais tratamentos

O dia 4 de março marca uma oportunidade de alerta para o aumento das taxas de obesidade entre adultos no mundo. No Brasil, segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), a doença aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019.

A obesidade é um dos principais problemas de saúde pública do mundo e os dados preocupam os especialistas, como a Dra. Melissa Barcellos Azevedo, endocrinologista do Hospital Mãe de Deus, que nos trouxe detalhes sobre a condição.

Mas o que é obesidade?

De início, delimitamos a obesidade como uma doença crônica e recidivante e mesmo controlada, deve ser monitorada regularmente. A doença possui três graus de classificação baseados no IMC (Índice de Massa Corporal) de cada indivíduo e, dependendo do grau, pode ser considerada grave ou potencialmente grave.

Quais são os graus de obesidade?

Obesidade grau II: IMC entre 35 e 39,9;

Obesidade grau II: IMC entre 35 e 39,9;

Obesidade grau III: IMC acima de 40.

A obesidade pode ocasionar outras doenças graves, como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e alguns tipos de cânceres. Por isso, é de extrema importância o acompanhamento médico com especialistas, como o endocrinologista.

Quais os tratamentos disponíveis?

A doença deve ser tratada com a devida seriedade e o tratamento deve ser feito indispensavelmente com acompanhamento do médico, nutricionista, fisioterapeuta e/ou educador físico.

Ainda, medidas não-médicas podem ser implementadas para contribuir com a menor ocorrência da obesidade como, por exemplo, regulamentação de alimentos com alto teor de gorduras e açúcares; conscientização sobre a prática regular de atividades físicas; e proporcionar maior acesso da população à alimentos saudáveis.

Perspectivas futuras

A estimativa é de que em 2025, 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade. Portanto, além do tratamento de casos já existentes, é preciso ampliar as políticas voltadas para a prevenção e combate à obesidade em todos os âmbitos, sejam estes hospitalares ou cotidianos para enfrentar o agravamento das condições de saúde da população.