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Voltar para a listagem02/12/2021
Usar os dados do passado para atender com mais eficiência e segurança os pacientes no presente. Assim funciona o projeto desenvolvido no Hospital Mãe de Deus, que utiliza o aprendizado de máquina (machine learning) para facilitar e melhorar a operação da Instituição. Além de trazer grandes benefícios para o processo assistencial e para o fluxo, a iniciativa já foi reconhecida externamente.
O HMD foi eleito uma das 100 empresas mais inovadoras no Uso de TI no Brasil pela IT Mídia. O case inscrito foi o do preditor da internação de pacientes atendidos na emergência, e a cerimônia oficial da premiação aconteceu no dia 24 de novembro, com a presença do Chief Information Officer da Aesc, Fabrício Dhein.
O processo surgiu a partir de uma demanda vinda da área de Gestão de Fluxo, que queria identificar de maneira mais simples quem precisará de CTI após a realização de cirurgias.
A partir do pedido, a equipe da Tecnologia e Desenvolvimento desenvolveu códigos capazes de analisar as informações de casos antigos presentes no banco de dados do hospital para determinar a probabilidade disso ocorrer para cada paciente. Os resultados auxiliam a equipe assistencial a identificar de forma rápida possíveis necessidades, erros ou problemas.
“Os preditores permitem que eu veja as coisas antes delas acontecerem, auxiliando na construção de um planejamento mais embasado e adequado. Essa é a lógica que a gente quer levar para o Command Center cada vez mais. No passado, nós éramos reativos. Montávamos planos de ação a partir da identificação dos problemas. Hoje, estamos em uma linha proativa, usando o conhecimento do passado para antever”, conta o gerente de Fluxo do HMD, Dr. Marcius Prestes, que participou da criação e implantação das ferramentas que já estão disponíveis e em funcionamento.
“O foco é sempre ser mais eficiente e, para isso, a previsibilidade é importante. Não podemos agir apenas quando não temos mais tempo de mudar. Temos que agir preventivamente”, explica o coordenador de BI e analytics da AESC, Maicon de Freitas.
A proposta é expandir esse trabalho, oferecendo ferramentas similares para apoiar os processos de mais setores na Instituição. Por isso, a equipe do projeto quer ampliar o seu alcance, ouvindo ideias, necessidades e propostas. “Cada um sabe a sua dor e o que pode ser melhorado, automatizado. Como começamos recentemente, essa captação é muito importante. Queremos entender os anseios de cada área para ajudar e facilitar a vida de todos”, enfatiza cientista de dados da AESC, Leonardo Borges.